
Silencio!
Estou exilado,
Eu e minha espada num canto calado,
Esperando a tempestade que vem,
E sem contar com ninguém.
Tracei minhas rotas á próprio punho,
É... Minha enxada eu mesmo cunho,
Fiz o que tinha que fazer,
Mas me resta um sonho... Viver.
Não vou chorar o leite derramado,
Se deu tudo certo ou errado,
Nada na vida é de absoluta certeza,
Nem mesmo a efêmera beleza.
Sou o que sou, porque sou,
Meu tempo inda não passou,
Por certo inda encontrarei fera,
Mas com certeza vira a primavera.
Eu e o silencio não temos segredos,
Sempre confessamos nossos medos,
É essa em fim, minha armadura,
A solidão me serve de atadura.
Santaroza
Estou exilado,
Eu e minha espada num canto calado,
Esperando a tempestade que vem,
E sem contar com ninguém.
Tracei minhas rotas á próprio punho,
É... Minha enxada eu mesmo cunho,
Fiz o que tinha que fazer,
Mas me resta um sonho... Viver.
Não vou chorar o leite derramado,
Se deu tudo certo ou errado,
Nada na vida é de absoluta certeza,
Nem mesmo a efêmera beleza.
Sou o que sou, porque sou,
Meu tempo inda não passou,
Por certo inda encontrarei fera,
Mas com certeza vira a primavera.
Eu e o silencio não temos segredos,
Sempre confessamos nossos medos,
É essa em fim, minha armadura,
A solidão me serve de atadura.
Santaroza
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