Poeta!
Ao passo que a vida passa
Não consigo mais ser segredo
Quero ser a palavra
Contada dos autos montes.
Não para que seja entendida
Mas apenas para ser sentida
E depois se quiserem
Ser rejeitada.
Mesmo porque não pretendo
Ser unanimidade
E nem consenso
Busco apenas ser identidade.
Ou seja, o eco do que me fala a alma
O espelho do que me dita o peito
A tinta que mancha o papel
Vertida do tinto de meu sangue.
Por isso nasci poeta
Para consolidar isso é que escrevo
Independente da dor ou riso
Apenas porque preciso.
Santaroza
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