segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cada letra...

Cada letra...



Quando meu sentimento atinge a folha de papel, viaja a vida a galope pelo céu...
Qual borboleta a passear pelo arco-íris, como nota de canção em sol maior!
Brindo a vida em cada gole de poesia, faço do verso minha forma de folia...
Cruzando a noite, como a lua engole o dia, como o sol que com vagar se deita ao chão!
Sou eu esparramado em cada letra, em cada canto canta um de meus ais...
A folha branca é meu tormento e minha paz, pois cada verso bate igual meu coração!
Vou pela vida me perdendo e me encontrando, às vezes rindo outras chorando...
Pois o verso às vezes é o reverso, e o fado às vezes é enfado mas precisa ser cantado!
Compor é muito mais que só pensar, é deixar a talha transbordar, seja de espinhos ou de flor...
É decantar, purificar e propalar o amor, mesmo que a lágrima tinja o papel, premida pela dor!
Ah! Poesia meu pão de cada dia!

Santaroza

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